Por: Kellyton
Fonte:http://www.biodiversidade.rs.gov.br/portal
A Mata Atlântica e seus ecossistemas associados cobriam, à época do descobrimento, 1.360.000 Km2. Atualmente, apenas 8% da área do bioma preserva suas características bióticas originais. No RS, a cobertura original da Mata Atlântica representava 46,87% da área do Estado, restando 4,92%, segundo monitoramento do S.O.S Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE (Período 1990-1995).
Diante do estado atual de degradação do bioma Mata Atlântica, o Ministério do Meio Ambiente desenvolveu o subprojeto denominado “Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade nos Biomas Floresta Atlântica e Campos Sulinos”, no âmbito do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira – PROBIO.
Este subprojeto teve por objetivo a avaliação da biodiversidade e dos condicionantes socioeconômicos para sua utilização, identificando áreas prioritárias e estratégias para a conservação desses dois biomas.
Para a definição das prioridades foi realizado um workshop, em agosto de 1999, na cidade de Atibaia/SP. O evento reuniu 198 especialistas de todo o País e resultou na identificação de 182 áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade e na proposição de estratégias de conservação.
Das 182 áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica e Campos Sulinos, 99 foram classificadas como áreas de extrema importância biológica, 35 áreas de muito alta importância, 26 áreas de alta importância e 22 áreas insuficientemente conhecidas, mas de provável importância biológica.
Na região sul, os resultados valorizaram a Serra do Mar e a Serra Geral, com ocorrência de espécies endêmicas, grande riqueza biótica e uma rede importante de unidades de conservação, com potencial para a implementação de corredores de biodiversidade, incluindo os Parques Nacionais dos Aparados da Serra e da Serra Geral, localizados no RS.
Nos campos sulinos foram ressaltadas duas áreas de máxima prioridade: a Campanha gaúcha e a Planície costeira. A primeira caracteriza-se pela grande diversidade de habitats, flora peculiar e elementos faunísticos provenientes do Uruguai e da Argentina.
A Planície costeira representa uma extensa área de vegetação de restinga, com a ocorrência de banhados salinos no estuário da laguna dos Patos, considerados ambientes únicos no Brasil.
As áreas prioritárias indicadas para a conservação da biodiversidade no RS, foram:
Diante do estado atual de degradação do bioma Mata Atlântica, o Ministério do Meio Ambiente desenvolveu o subprojeto denominado “Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade nos Biomas Floresta Atlântica e Campos Sulinos”, no âmbito do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira – PROBIO.
Este subprojeto teve por objetivo a avaliação da biodiversidade e dos condicionantes socioeconômicos para sua utilização, identificando áreas prioritárias e estratégias para a conservação desses dois biomas.
Para a definição das prioridades foi realizado um workshop, em agosto de 1999, na cidade de Atibaia/SP. O evento reuniu 198 especialistas de todo o País e resultou na identificação de 182 áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade e na proposição de estratégias de conservação.
Das 182 áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica e Campos Sulinos, 99 foram classificadas como áreas de extrema importância biológica, 35 áreas de muito alta importância, 26 áreas de alta importância e 22 áreas insuficientemente conhecidas, mas de provável importância biológica.
Na região sul, os resultados valorizaram a Serra do Mar e a Serra Geral, com ocorrência de espécies endêmicas, grande riqueza biótica e uma rede importante de unidades de conservação, com potencial para a implementação de corredores de biodiversidade, incluindo os Parques Nacionais dos Aparados da Serra e da Serra Geral, localizados no RS.
Nos campos sulinos foram ressaltadas duas áreas de máxima prioridade: a Campanha gaúcha e a Planície costeira. A primeira caracteriza-se pela grande diversidade de habitats, flora peculiar e elementos faunísticos provenientes do Uruguai e da Argentina.
A Planície costeira representa uma extensa área de vegetação de restinga, com a ocorrência de banhados salinos no estuário da laguna dos Patos, considerados ambientes únicos no Brasil.
As áreas prioritárias indicadas para a conservação da biodiversidade no RS, foram:
Áreas prioritárias – Mamíferos
- Parque Estadual do Turvo
- Alto Uruguai
- Estação Ecológica de Aracuri
- Campos do Planalto
- Aparados da Serra/Canela/São Francisco de Paula
- Depressão Central
- Coxilha das Lombas
Áreas prioritárias – Aves
- Parque Estadual do Turvo
- Parque Estadual de Nonoai
- Planalto das Araucárias
- Campos de São Borja
- Maciço Florestal de Aparados da Serra
- Mata do Faxinal e Remanescentes Adjacentes de Floresta Costeira
- Escarpa Meridional da Serra Geral
- Parque do Espinilho
- Vale do Camaquã
- Lagoa do Peixe e Áreas úmidas adjacentes
- Campos de Bagé e Candiota
- Banhados e Marismas entre a Lagoa Mangueira e o Estuário da Laguna dos Patos
Áreas prioritárias – Peixes
- Cabeceiras do rio Uruguai (Bacias dos rios Pelotas e Canoas- RS/SC)
- Alto rio das Antas
- Cabeceiras do Mampituba
- Cabeceiras dos afluentes da margem direita do rio Ibicuí
- Bacia do rio Maquine
- Alto rio Quaraí
Áreas prioritárias –Répteis e Anfíbios
- Região do Parque Estadual do Turvo
- Parque Florestal de Nonoai
- Parque do Espigão Alto
- Encosta e Canions da Serra Geral (RS/SC)
- Planalto Central do RS
- Parque Estadual do Ibirapuitã
- Planície Costeira (RS/SC)
- Serra do Sudeste
- Litoral Interno das Lagunas dos Patos
- Banhados do Taim
Áreas prioritárias – Invertebrados
- Parque do Turvo
- Cambará/Vacaria/Aparados da Serra/São José dos Ausentes
- Santa Maria/Mata/São Vicente do Sul/São Pedro do Sul
- Barra do Quaraí
- Restinga e encosta dos Aparados da Serra
- Banhado do Forte de Santa Tecla
- Feixe Litorâneo Lagoas dos Patos e Mangueira
Áreas prioritárias – Flora
- Região de Nonoai
- Aparados da Serra/rio Pelotas/Vale do rio das Antas
- Campos e Matas da Região Central
- Campanha Oeste
- Rio Camaquã
Fonte: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/SBF. Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos. Brasília, 2000.

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