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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ambientalistas mapeiam corredor de biodiversidade do rio Paraná

Por: Djalma Weffort

Projeto conta com o apoio do Programa Demonstrativo da Mata Atlântica, o PDA do Ministério do Meio Ambiente

ONGs, organizações governamentais, institutos e universidades, reunidos, em 7 e 8 de julho, na Estação Ecológica Caiuá, em Diamante do Norte, no Paraná, aprovaram o mapa que define os limites e as áreas prioritárias para conservação do Corredor de Biodiversidade do rio Paraná. A elaboração do mapa é uma das metas do projeto ‘Governança Participativa no Corredor de Biodiversidade do rio Paraná – Bioma Mata Atlântica’, desenvolvido por consórcio de instituições e rede gestora, com o apoio do Programa Demonstrativo da Mata Atlântica – PDA, do Ministério do Meio Ambiente – MMA.

De acordo com o técnico agrícola, Jair Pelegrin, da instituição proponente do projeto, o Instituto Maytenus, o corredor é um dos principais projetos ambientais em andamento no País “porque propõe planejar a paisagem que interliga a bacia do rio Paraná às florestas de araucária, a leste, e ao Pantanal, a oeste.”

Para traçar os limites do corredor, os técnicos do projeto trabalharam com vários mapas, entre os quais, o uso do solo, socioeconomia, remanescentes florestais, unidades de conservação e áreas indígenas. “Utilizamos ainda o ‘mapa das onças’ que são supostamente os locais que os felinos preferem quando se deslocam de um ponto a outro na paisagem”, explica Pelegrin. Segundo ele, a utilização da onça-pintada (Panthera onca) como detetive ecológico, espécie criticamente ameaçada de extinção no país, “é o grande diferencial do projeto que fez a proposta ser bem-avaliada no MMA.”

Entre as áreas prioritárias para a formação de corredores ecológicos ficaram definidos a conexão entre o Parque Estadual do Ivinhema e a Estação Ecológica Caiuá, entre os estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul e a ligação entre o Parque Estadual do rio do Peixe e a Reserva Florestal da Lagoa São Paulo, em São Paulo. Entre as áreas em teste, para futura análise de prioridade, os participantes da oficina elegeram o trecho entre o eixo da barragem de Porto Primavera e o Parque Estadual do Ivinhema, que compreende os varjões da APA das Ilhas e Várzeas do rio Paraná, na região da tríplice fronteira entre São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, entre outras áreas testes.

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